Conheça a CLIPE
A CLIPE – Clínica Psicopedagógica Especializada é uma associação sem fins lucrativos que atende à famílias de comunidades de baixa renda e em situação de vulnerabilidade social da grande Porto Alegre, tendo como objetivo contribuir significativamente para que estas famílias possam quebrar o ciclo-vicioso de marginalização, desemprego, pobreza, desestruturação familiar e problemas educacionais e psicosociais dos filhos.
Criada em 1971 por Marilia Ramos de Etchepare, pedagoga e fonoaudióloga especializada em psicologia clínica e escolar, a CLIPE atende à uma média anual de 350 crianças e adolescentes que apresentam problemas psico-emocionais como hiperatividade, dificuldades de aprendizado, problemas de fala, distúrbios do comportamento, baixa-estima, disfunções psico-motoras, entre outros, bem como a seus pais e familiares.
Através de um atendimento multidisciplinar que envolve assistentes sociais, fonoaudiólogos, pedagogos, psicopedagogos e fisioterapeutas, contando ainda com o trabalho de estagiários de psicologia da UFRGS, busca-se atuar na solução destes problemas considerando à família como um todo, atuando em suas causas mais profundas ao invés das soluções paliativas tradicionais. Até hoje, mais de 7000 beneficiários já foram atendidos na associação.
Criada em 1971 por Marilia Ramos de Etchepare, pedagoga e fonoaudióloga especializada em psicologia clínica e escolar, a CLIPE atende à uma média anual de 350 crianças e adolescentes que apresentam problemas psico-emocionais como hiperatividade, dificuldades de aprendizado, problemas de fala, distúrbios do comportamento, baixa-estima, disfunções psico-motoras, entre outros, bem como a seus pais e familiares.
Através de um atendimento multidisciplinar que envolve assistentes sociais, fonoaudiólogos, pedagogos, psicopedagogos e fisioterapeutas, contando ainda com o trabalho de estagiários de psicologia da UFRGS, busca-se atuar na solução destes problemas considerando à família como um todo, atuando em suas causas mais profundas ao invés das soluções paliativas tradicionais. Até hoje, mais de 7000 beneficiários já foram atendidos na associação.
Histórico
Em 1971, a pedagoga e fonoaudióloga especializada em psicologia clínica e escolar, Marilia Ramos de Etchepare começou o trabalho com crianças de comunidades de baixa renda de Porto Alegre, para oferecer sua orientação pedagógica à crianças que, por diversos motivos, apresentavam dificuldades de aprendizado escolar. Com a reunião de profissionais de diferentes áreas para atuar na causa comum, formou-se então a CLIPE – Clínica Psicopedagógica Especializada.
Em 1972, com o apoio do Governo Federal, através do programa “Habilitação e Reabilitação de Crianças e Adolescentes – PCD`s Ação Continuada Média Complexidade“, foi possível a ampliação do trabalho para um maior número de crianças e adolescentes, que encaminhados por escolas, juizados, hospitais e conselhos tutelares das comunidades da cidade de Porto Alegre, passaram a receber tratamento na Associação.
Logo ficou claro que o trabalho focado somente nos menores não traziam tão bons resultados, e que a inclusão dos pais e familiares era de importância fundamental na evolução do tratamento das crianças e adolescentes. Desde então, os membros da associação lutam para incluir à estes, ainda que as verbas do convênio cubram apenas ao atendimento dos menores.
No decorrer do seu caminho, a CLIPE foi encontrando parceiros que fazem que seja possível a continuidade e a ampliação de seus trabalhos. Mais abaixo você pode conferir as alianças estratégicas que nos ajudaram a atender à mais de 7000 beneficiários.
Em 1972, com o apoio do Governo Federal, através do programa “Habilitação e Reabilitação de Crianças e Adolescentes – PCD`s Ação Continuada Média Complexidade“, foi possível a ampliação do trabalho para um maior número de crianças e adolescentes, que encaminhados por escolas, juizados, hospitais e conselhos tutelares das comunidades da cidade de Porto Alegre, passaram a receber tratamento na Associação.
Logo ficou claro que o trabalho focado somente nos menores não traziam tão bons resultados, e que a inclusão dos pais e familiares era de importância fundamental na evolução do tratamento das crianças e adolescentes. Desde então, os membros da associação lutam para incluir à estes, ainda que as verbas do convênio cubram apenas ao atendimento dos menores.
No decorrer do seu caminho, a CLIPE foi encontrando parceiros que fazem que seja possível a continuidade e a ampliação de seus trabalhos. Mais abaixo você pode conferir as alianças estratégicas que nos ajudaram a atender à mais de 7000 beneficiários.
Lógica de Intervenção
O Programa de Reestruturação Familiar da CLIPE, tem como base a realização de Terapias Familiares Multidisciplinares pela equipe de psicólogos, assistentes sociais e psicopedagogos da associação.
A terapia familiar tende a compreender os problemas em termos de sistemas de interação entre os membros de uma família. Deste modo, os relacionamentos familiares são considerados como um fator determinante para a saúde mental e os problemas familiares são vistos mais como um resultado das interações sistêmicas, do que como uma característica particular de um indivíduo.
Além da identificação das causas de um problema, as terapias familiares orientam o seu foco de intervenção principalmente para o modo como os padrões de interação sustentam um problema. Ou seja, as causas dos problemas de relacionamento e de responsabilidades entre os membros de uma família muitas vezes estão enraizadas em problemas oriundos da desigualdade social e outros motivos socioeconômicos aos quais as famílias de comunidades carentes são vítimas. Isso leva à um ciclo-vicioso no qual os filhos crescem sem receber uma educação familiar adequada em ambientes carregados de problemas como vícios, violência familiar, abuso infantil, pobreza, trabalho precoce e abandono ou baixo rendimento escolar, etc. Quando estas crianças se tornam pais, a probabilidade de que os mesmos proporcionem situações similares aos seus filhos é grande, fazendo com que através de gerações se transmitam valores inadequados de responsabilidade, empatia e educação.
Ao abordar estes problemas com profissionais especializados em família visando dar o suporte para as crianças, adolescentes, pais e familiares para que os mesmos encarem suas dificuldades com uma outra perspectiva e recebam auxílio para a superação destas, acredita-se que se possa alcançar as condições necessárias para quebrar o ciclo-vicioso mencionado.
A terapia familiar tende a compreender os problemas em termos de sistemas de interação entre os membros de uma família. Deste modo, os relacionamentos familiares são considerados como um fator determinante para a saúde mental e os problemas familiares são vistos mais como um resultado das interações sistêmicas, do que como uma característica particular de um indivíduo.
Além da identificação das causas de um problema, as terapias familiares orientam o seu foco de intervenção principalmente para o modo como os padrões de interação sustentam um problema. Ou seja, as causas dos problemas de relacionamento e de responsabilidades entre os membros de uma família muitas vezes estão enraizadas em problemas oriundos da desigualdade social e outros motivos socioeconômicos aos quais as famílias de comunidades carentes são vítimas. Isso leva à um ciclo-vicioso no qual os filhos crescem sem receber uma educação familiar adequada em ambientes carregados de problemas como vícios, violência familiar, abuso infantil, pobreza, trabalho precoce e abandono ou baixo rendimento escolar, etc. Quando estas crianças se tornam pais, a probabilidade de que os mesmos proporcionem situações similares aos seus filhos é grande, fazendo com que através de gerações se transmitam valores inadequados de responsabilidade, empatia e educação.
Ao abordar estes problemas com profissionais especializados em família visando dar o suporte para as crianças, adolescentes, pais e familiares para que os mesmos encarem suas dificuldades com uma outra perspectiva e recebam auxílio para a superação destas, acredita-se que se possa alcançar as condições necessárias para quebrar o ciclo-vicioso mencionado.
Onde estamos?
Rua Gonçalo de Carvalho, 135 - Floresta
Porto Alegre, RS - CEP 90035-170
Fone: (51) 3227-4350
Porto Alegre, RS - CEP 90035-170
Fone: (51) 3227-4350
Assinar:
Comentários (Atom)






